O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse nesta terça-feira (30) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está fazendo o possível para manter a integridade das contas públicas do Brasil, defendendo a existência de um teto para os gastos do governo.
“Haddad foi uma grata surpresa. Esse governo começou a ganhar a rumo”, afirmou Temer, durante debate em evento do UBS, que reúne mais de 3 mil investidores, gestores, analistas e empresários em São Paulo.
Em 2023, o mecanismo de congelamento de gastos criado pelo governo Temer foi substituído pelo arcabouço fiscal, menos engessado. O atual regime fiscal demanda o aumento de investimentos quando o PIB (Produto Interno Bruto) cresce, de acordo com o resultado fiscal, e trava despesas quando os resultados da economia são negativos, de acordo com publicação do jornal Folha de São Paulo.
“Se o novo teto vai dar certo ou não, só o tempo vai dizer. Mas, de qualquer forma, continua intacta a ideia de um teto para as despesas públicas”, afirmou o ex-presidente.
Sobre o governo Lula, de modo geral, como um todo, Temer disse que é preciso “ter um certo otimismo”. “O primeiro ano do governo Lula foi de muitos embates, mas agora ele começa a tomar rumo”, afirmou
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