Os trabalhadores do novo colégio Antônio Felipe Evangelista Neto, em Mutuípe, paralisaram as atividades nesta segunda-feira (17). De acordo com informações do Mídia Bahia, a paralisação não afeta todos, mas apenas aqueles que estão no projeto desde o início.
Os trabalhadores que paralisaram cobram cestas básicas e o pagamento retroativo de nove meses de trabalho realizados antes que suas carteiras de trabalho fossem assinadas.
Segundo o pedreiro Domingos, a empresa responsável, ENGEC, já estabeleceu três prazos diferentes para o pagamento desses valores retroativos, mas não cumpriu com nenhuma dessas datas. Com a obra entrando em fase de conclusão, os trabalhadores temem que não receberão os pagamentos devidos.
Domingos explica a situação:
“Nós temos nove meses trabalhando clandestino, sem estar de carteira assinada, e aí nós temos nove meses aqui, eles devem pra gente nove meses de cestas básicas, de retroativo, cada dia é uma data diferente. Era para pagar agora no mês de São João, já mudaram para o outro mês e pagar de três vezes. Nós paralisamos a obra e só vamos voltar a trabalhar quando pagar o retroativo nosso.”
O site Mídia Bahia tentou contato com a empresa ENGEC para obter uma resposta sobre as reivindicações dos trabalhadores. Caso haja uma manifestação da empresa, a matéria será atualizada.
Fonte: Mídia Bahia