Haddad avalia manter no FMI economista indicado por Bolsonaro e causa incômodo no PT

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) avalia manter o economista Afonso Bevilaqua como representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI). Bevilaqua foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua permanência é defendida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. 

A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (16). A possibilidade começou a ser ventilada no início da semana passada entre integrantes do Executivo e causou surpresa e irritação entre aliados do PT.

Bevilaqua já foi alvo de reclamações no atual governo, após o presidente da Argentina, Alberto Fernández, se queixar a Lula, em abril, da falta de apoio do Brasil à renegociação que o país vizinho buscava junto ao fundo. O diretor brasileiro estaria sendo um dos mais rigorosos nas exigências e condições, uma postura inesperada pelo país vizinho.

Desde então, o diretor do FMI e Haddad já tiveram quatro encontros, segundo a agenda pública do ministro da Fazenda. O primeiro deles foi no dia 15 de maio. Bevilaqua assumiu o posto em 2019, sucedendo Alexandre Tombini.

Metro 1

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