Câncer é doença urológica mais temida por homens, mostra pesquisa

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Uma pesquisa de percepção do homem sobre sua saúde apontou que o câncer é uma doença urológica mais temida pelos homens. O levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia indicou que 58% dos homens temem e têm medo da enfermidade. O percentual impacta os homens que procuraram atendimentos apenas no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Nos homens com mais de 40 anos, 32% consideraram que se preocupam com a própria saúde e 46% afirmaram que só vão ao hospital quando sentem alguma coisa diferente. Entre os procedimentos mais temidos está o exame de toque retal que ainda desperta temor em um em cada sete homens, principalmente os com idade maior que 60 anos. 

A pesquisa divulgada nesta quarta-feira (1º) pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio do Laboratório Adium, mostrou ainda que 78% dos homens acima de 60 anos teriam um maior cuidado com a saúde ao realizarem exames a cada seis meses ou um ano. 

O medo ou ansiedade quando se comenta sobre saúde foi o que impactou os números, segundo a SBU. 

“Sentir alguma coisa é algo que não passou com remédio caseiro. Ele foi à farmácia procurar algum paliativo que pudesse ajudar aquele sintoma e a coisa não melhorou. Essa atitude do homem faz com que ele tenha uma expectativa de vida, sete ou oito anos menor que a das mulheres”, afirmou o presidente da SBU, Alfredo Canalini, em publicação a Agência Brasil. 

Em termos de saber sobre o câncer, 75% dos homens ouvidos afirmaram que tem ciência da doença. Já a hiperplasia benigna (HPB) e a prostatite 59% contaram que sabem da existência dessas enfermidades. Somente 43% t?m informações sobre a enfermidades. 

A falta de conhecimento da HPB é grande em adultos, de 40 a 44 anos, onde apenas 39% sabem a respeito. Já a estimativa é de que cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos devem ter algum grau da HPB.  

A maioria dos homens ouvidos disse saber sobre o câncer (75%) e a prostatite (59%), mas a hiperplasia benigna (HPB), apesar de mais prevalente, é menos conhecida. Apenas 43% têm informações sobre ela. O desconhecimento da HPB é maior entre os mais jovens, de 40 a 44 anos, somente 39% sabem o que é. A estimativa é de que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos podem apresentar algum grau de HPB.

De acordo com publicação da Agência Brasil, os entrevistados relataram ainda o sedentarismo (26%), a pressão alta (24%), e a obesidade (12%). No total, 35% responderam que não têm nenhum problema de saúde. O menor índice de escolha do sedentarismo ficou entre os homens 60+ (18%). Nessa faixa etária o problema mais comum é a pressão alta (40%). 

Bahia Notícias

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