Proprietário de empresa de segurança de Laje é suspeito de agredir Funcionário do Hospital de Mutuípe

Foto: Vale Mais Notícias

Cenas lamentáveis foram registradas no Hospital e Maternidade Clélia Rebouças, nesta quarta-feira (7), um homem que supostamente teria uma empresa de segurança na cidade de Laje, chegou na unidade de saúde, e por sua esposa não ser atendida da forma que desejava teria agredido funcionários, a informação foi confirmada pelo Mídia Bahia, junto a diretora do HMCR, Luciana Freitas.

O hospital acionou o departamento jurídico para que possa entrar com ação contra os responsáveis. O caso deve ser apresentado na delegacia territorial nesta quinta-feira.

No dia 07/09, por volta das 21:00, um rapaz, que depois soubemos que é o responsável pela segurança municipal da cidade de Laje, acompanhou uma moça para ser atendida no Hospital de Mutuípe alegando ser emergência, solicitando atendimento imediato. O colaborador, que se encontrava na recepção, solicitou os documentos à paciente, porém a mesma relatou que não estava em posse dos mesmos, logo o recepcionista informou que para fazer a ficha de atendimento necessitava dos documentos. O referido casal insistiu para que houvesse atendimento imediato por se tratar de emergência, todavia a paciente se encontrava deambulando, e verbalizando normalmente descaracterizando atendimento imediato. O recepcionista do hospital, mais uma vez, sinalizou-os da importância dos documentos para fazer a ficha de atendimento, porém o casal iniciou a agressão verbal contra o recepcionista da recepção, onde o segurança, que faz parte da equipe do hospital, tentou apaziguar a situação, todavia sem sucesso. As agressões verbais se tornaram físicas por parte do casal, onde o recepcionista da unidade foi agredido fisicamente e ameaçado de morte com facão pelo rapaz, que estava portando uma arma, e pela paciente, assim como agrediram também o segurança. Foi uma situação lastimável e horrenda e que nos chocou, pois os nossos colaboradores atendem todos os pacientes sem distinção prestando o acolhimento necessário, e não merecem ser tratados dessa forma em seus postos de trabalho. Agora, a nossa assessoria jurídica está empenhada em punir os responsáveis.

Luciana Freitas
Diretora HMCR

As agressões foram gravadas e alguns vídeos circulam nas redes sociais.

O Art. 331, diz que: desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela, poderá ser detido, de seis meses a dois anos, ou multa. Desacatar é o mesmo que humilhar, desrespeitar, desprestigiar. Quando o sujeito ativo humilha, desrespeita, desprestigia o funcionário público no exercício de sua função ou em razão dela, ele pratica o crime de desacato.

Fonte: Mídia Bahia/Editado por Vale Mais Notícias

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