O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um novo contrato que torna mais rígido o controle de armas de fogo no País. O texto diminui a quantidade de armas que podem ter acesso a caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs), além de impedir também o uso de alguns calibres. O presidente defendeu ainda que a gestão anterior do seu adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agradava ao crime organizado com sua política armamentista.
“Eu, sinceramente, não acho que o empresário que tem um lugar de praticar tiro é empresário. Eu já disse para o Flávio Dino: ‘Nós temos que fechar quase todos (clubes de tiro) e só deixar aberto os que são da Polícia Militar, Exército ou Polícia Civil. É a organização policial que tem que ter lugar para treinar tiro. Não a sociedade brasileira”, disse Lula no programa “Conversa com o Presidente”, live semanal promovida pela comunicação institucional do governo.
O novo decreto do governo sofreu repressão de deputados de oposição que apresentaram um outro projeto para sustar os efeitos do documento de Lula. O texto foi assinado por 53 parlamentares, o objetivo é reestabelecer as normas da gestão de Bolsonaro, de acordo com o autor da proposta, Paulo Bilynskyj (PL-SP). O parlamentar escreveu nas redes sociais que o decreto apresentado na última sexta-feira tem elementos que “exorbitam o poder regulamentar, uma vez que viola o Estatuto do Desarmamento”.
O decreto assinado pelo presidente Lula fez com que o ex-presidente Jair Bolsonaro utilizasse a sua conta no Twitter para fazer campanha contra. Nesta segunda-feira (24), Bolsonaro publicou uma foto de 2004, onde aparece colocando uma faixa em um grama de Brasília com os dizeres “entregue sua arma, os vagabundos agradecem.
Bahia.ba