Após ser preso e ter que ser afastado do cargo, o vereador Jamil Ocke teve seu mandato extinto na Câmara de Vereadores de Ilhéus, no sul baiano, na última terça-feira (8). O político estava preso desde março deste ano e foi afastado das atividades a mais de 120 dias e por isso o mandato foi cassado, conforme regimento da Casa.
A medida foi estabelecida pela assessoria jurídica da Câmara e o veredor pode pedir recurso. O vereador Luiz Carlos Escuta (PP), que havia assumido o mandato após a prisão de Jamil, torna-se o titular do mandato.
Jamil Ocke foi preso por suspeita de envolvimento em um esquema de superfaturamento que desviou R$ 20 milhões da prefeitura de Ilhéus em uma operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Ele foi ex-secretário de Desenvolvimento Social da cidade e foi eleito vereador em 2016, com 2.330 votos.
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