Reforma administrativa de Rui Costa é aprovada na Alba

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Os deputados estaduais da base governista – 33 no total – conseguiram aprovar a reforma administrativa do próximo chefe do Executivo, Rui Costa (PT), nesta quarta-feira (10). Após discussões que envolvem a falta de informações sobre o destino dos servidores de órgãos extintos, a matéria passou com facilidade. Deputados opositores tentaram ao máximo obstruir a pauta, mas a maioria do governo aprovou a matéria.
Ontem, por um deslize dos governistas, o projeto foi discutido, sob protestos dos opositores, mas não chegou a ser votado. O líder do governo, José Neto (PT), disse que o projeto garante a instalação de uma comissão para debater o futuro dos servidores da Ebal. Já o líder do PT, Rosemberg Pinto, garantiu que este assunto não será debatido tão cedo.
Reforma
O projeto 21.007/2014 foi encaminhado para votação em regime de urgência na última semana. Deputados opositores reclamaram do tempo insuficiente para discutir os pontos sugeridos, considerados ‘obscuros’. O projeto do petista prevê a extinção de seis secretarias e a criação de mais três, reduzindo de 27 para 24 o número de pastas estaduais, o que trará uma economia anual de R$ 200 milhões. Cargos comissionados e órgão como a Ebal, EBDA e Bahiatursa serão extintos. Aprovada, a lei retorna ao governador Jaques Wagner para ser sancionada.
Saiba mais sobre a reforma:
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Na gestão do petista, a partir de 1º de janeiro de 2015, seis pastas foram extintas e três foram criadas.
Além da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento e da Secretaria de Desenvolvimento Rural já anunciadas pelo Bocão News, a pasta de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social também ser criada e substituirá a Sedes.
A estimativa de que com reforma administrativa sejam reduzidos 1.694 cargos comissionados e gere uma economia anual de R$ 200 milhões aos cofres do estado.
O governador eleito Rui Costa apresenta na tarde dessa segunda-feira a nova estrutura administrativa pública erradias a partir de 2015. Ao explicar a redução de seis secretarias mas a criação de outras tres, o petista afirmou: “Não é apenas redução, é aumento da eficiência. As ações de cada secretaria serão norteadas pelo plano participativo elaborado durante a campanha eleitoral”, afirmou Rui Costa.
De acordo com Rui Costa, as mudanças na estrutura irão valorizar o interior do Estado, com duas secretarias voltadas para este objetivo: Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS) e de Desenvolvimento Rural (SDR). A Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab) será extinta, e terá funções absorvidas pela Conder e por outras secretarias estaduais.

Além da redução do número de secretarias estaduais, a reforma prevê a reestruturação do Derba, Bahiatursa, EBDA e Ebal. As mudanças serão submetidas à aprovação da Assembleia Legislativa por meio de projeto de lei encaminhado nesta segunda-feira (1º), conforme acordado com a atual gestão.

“Pautada na busca por resultados e na modernização do Estado, a reforma prevê a qualificação da gestão, através de indicadores e metas; o reforço nos controles internos das pastas e a eliminação de sombreamentos. O objetivo é o fortalecimento das áreas finalísticas, como Saúde, Segurança e Educação, replicando, inclusive, o padrão do SAC – Serviço de Atendimento ao Cidadão, nessas áreas”,explica Rui Costa.

 Com a reforma, o novo governo “pretende aprofundar as conquistas da gestão do governador Jaques Wagner, mantendo o foco na qualidade do serviço, na qualificação do gasto público e na redução das desigualdades sociais”.

 As novas medidas resultam da experiência adquirida na atual gestão e do compromisso de Rui Costa com as propostas do Programa de Governo Participativo. A reestruturação da máquina e a economia estimada serão consequências das medidas de racionalização, envolvendo principalmente a revisão dos processos e a eliminação do sombreamento de competências.

 O que muda na estrutura

 O pressuposto da reforma é a busca por uma máquina administrativa mais ágil, moderna e eficiente, ressaltou o coordenador da equipe de transição, secretário da Fazenda, Manoel Vitório. Entre os destaques, neste sentido, está o enxugamento na estrutura do Estado, que não será feito de forma linear, mas envolverá a extinção de seis secretarias, com a contrapartida da criação de três novas, em sintonia com as prioridades do governo e um alinhamento com as políticas públicas do governo federal.

 A expectativa ainda é em relação aos nomes dos gestores, que ainda não foi divulgado.
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