Representantes da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) afirmaram, nesta quinta-feira (28), durante audiência pública da Comissão Senado do Futuro, que as rádios comunitárias não têm condições de pagar direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
Ronaldo Martins, secretário geral da Abraço, considerou uma “aberração” o Ecad equiparar as rádios comunitárias com as rádios comerciais. Isso porque, uma tem finalidade comercial, recebe publicidade, tem seu faturamento, e a outra é constituída sem fins lucrativos, tem uma abrangência muito menor, e não pode fazer publicidade.
“Estão tratando desiguais como iguais. As rádios comunitárias podem até sobreviver mais seis meses, um ano, mas até quando vão sobreviver não sabemos. A dificuldade de ter essas rádios funcionando no dia a dia é muito grande”, disse.
A Abraço Bahia esteve representada por Jairo Bispo (Presidente da Abraço/BA); Sandro Lima (Esperança FM – Rui Barbosa); Rogério Brito (Anguera FM – Anguera); Frei Dito (Rosário FM – Itaberaba); Gideão Soares (Diamantina FM – Piritiba), Adailton Santos (Independente FM – Ichu) e Walmir Brito (Rádio Líder – Laje).
*(Senado Notícias e Criativa On Line)