PTN cobra promessa de presidir Câmara de Salvador; espaço no Executivo está em discussão

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Responsável por eleger a maior bancada da base aliada do prefeito ACM Neto (DEM), o PTN articula nos bastidores a promessa de dirigir a Câmara de Salvador no segundo biênio da legislatura, apalavrada para o vereador mais votado da capital baiana em 2012, Carlos Muniz. Consultados pelo Bahia Notícias, membros do partido sinalizaram que há duas discussões no âmbito da legenda: a presidência da Câmara e o espaço no Executivo – o PTN ocupou a Secretaria de Educação até julho de 2013, quando o deputado estadual João Carlos Bacelar retornou à Assembleia. As negociações – e a pressão – recaem não apenas sobre o presidente do legislativo soteropolitano, Paulo Câmara (PSDB), que acordou dirigir a Casa por dois anos. O prefeito ACM Neto, avalista do entendimento, tentará auxiliar a desenrolar o novelo. Segundo lideranças do PTN, o chefe do Executivo de Salvador avisou que vai convidar o partido para uma rodada de conversas, o que ainda não tem previsão de acontecer. No encontro no Palácio Thomé de Souza, o cardápio vai da presidência da Câmara a uma secretaria – que o PTN almeja de “porteira fechada”, no jargão político sem interferências de outras siglas, o que tem sido reiteradamente recusado pelo prefeito. Enquanto a conversa não acontece, a disputa na Câmara é liderada pelo tucano Paulo Câmara apesar de Carlos Muniz tentar articular uma candidatura alternativa. Há relatos de que Muniz brada que será eleito “como candidato do governo ou da oposição”. No entanto, Cláudio Tinoco (DEM) tem sido citado frequentemente como uma terceira via no processo. E mantém conversas constantes com outros companheiros, a exemplo de Kiki Bispo (PTN), com quem foi flagrado em um restaurante. 

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