O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse, na manhã desta terça-feira (17), que o seu partido é “independente” e não será “subserviente” ao governo Temer, embora integre a base de apoio.
“Nunca imagine que o Democratas vai ter uma posição com o governo de subserviente, de aceitar tudo a qualquer preço. Por quê? Porque não estamos no governo por cargos, por troca de favores. Nós temos um compromisso com o país e a agenda do Brasil”, afirmou o democrata, ao ser provocado pelo bahia.ba, após a inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Unidos de Castelo Branco.
“Não espere do Democratas ter uma postura de concordância plena com tudo, de subserviência, de baixar a cabeça de maneira alguma. Nós somo independentes. O partido tem postura de independente e de defender o que acredita para o Brasil. Quando a agenda coincidir com a do presidente da República, estaremos juntos. Quanto não tiver, não estaremos”, acrescentou, ao ressaltar que “não tem participado” das discussões sobre a votação da segunda denúncia contra o peemedebista.
Nos últimos dias, os democratas mostram uma insatisfação com Temer. Ao jornal Correio, o presidente do DEM da Bahia, o deputado federal José Carlos Aleluia, afirmou que o governo “está completamente sem coesão”. “Os ministros só querem saber deles mesmos e de seus partidos, não pensam com unidade”, pontuou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), tem sido o principal critico da gestão. A última crise entre ele e Temer aconteceu após o Legislativo divulgar a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro.
Futuro do DEM – Ao bahia.ba, Neto disse que ficou para o final de outubro a convenção nacional do partido, que deve agregar os dissidentes do PSB e provavelmente mudar o nome da sigla. Um dos motivos foi o licenciamento do líder da legenda no Senado, Ronaldo Caiado, que caiu de uma mula.
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