FBI confirma suspeito de ataque a boate como Omar Saddiqui Mateen

omar-mateen-1O FBI confirmou na tarde deste domingo (12) que Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, é o atirador que matou 50 pessoas na boate gay Pulse em Orlando, nos Estados Unidos.

antes, uma uma agência de notícias ligada ao Estado Islâmico afirmou que o ataque foi realizado por um “guerreiro” do grupo, sem fazer referência à identidade de Mateen. O senador da Flórida Bill Nelson disse que não está confirmado que o grupo tenha assumido a responsabilidade pelo tiroteio.

O suspeito é americano, filho de pais estrangeiros e mora na cidade de Port St. Lucie, também na Flórida. Segundo a mídia local, Mateen é de família afegã.

Uma conta no Twitter de um grupo afiliado ao Estado Islâmico (EI) postou uma foto que seria dele, mas a organização terrorista não reivindicou oficialmente o ataque.

Segundo o jornal “Washington Post”, o pai do suspeito chama-se Seddique Mateen. De origem afegã, ele apresentava um programa sobre política e apoiava o regime talibã. Ainda segundo o jornal, Seddique chegou a se declarar candidato a presidente do Afeganistão.

Em entrevista ao canal de TV NBC, o pai do suspeito descartou motivações religiosas para o ataque e apontou para homofobia. “Isto não tem nada a ver com a religião”, disse, acrescentando que seu filho ficou transtornado, há mais ou menos dois meses, quando viu dois homens se beijando durante uma viagem a Miami. “Peço desculpas pelo incidente. Não éramos conscientes de que estivesse premeditando algum tipo de ação. Estamos em estado de choque da mesma forma que todo o país”, disse.

A ex-mulher de Mateen disse ao “Washington Post” que ele era violento, mentalmente instável e batia nela constantemente enquanto eles eram casados.

Citando “vários oficiais da lei”, a NBC disse que Mateen ligou para o telefone de emergência (911) logo antes do ataque para alegar que jurou fidelidade ao EI. A CNN afirma que ele foi treinado em manejo de armas. Uma fonte que não se identificou disse ao canal que ele estava na lista de suspeitos de simpatizar com o Estado Islâmico.

*G1

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