Que “Mulher Maravilha” foi um marco na representação feminina na mídia, ninguém pode negar. O filme de Patty Jenkins bateu vários recordes de bilheteria entre os filmes feitos por e com mulheres, e teve uma recepção calorosa do público. Agora, os fãs querem que a continuação traga mais visibilidade para minorias.
Em um abaixo-assinado feito no Change.org, eles pedem que Diana Prince, o alterego da heroína de Gal Gadot, seja bissexual, assim como alguns autores das histórias em quadrinhos deram a entender no passado. “Vocês querem saber se Diana já se apaixonou e esteve numa relação com outra mulher? É claro que sim”, disse o roteirista Greg Rucka, em entrevista à revista Comicosity, em 2016.
A hipótese também é sustentada pelo longa-metragem, que mostra a moça com uma visão diferenciada sobre as relações entre homens e mulheres. O manifesto já conta com mais de 3 mil assinaturas, bem perto da meta de 5 mil.
“Por que é tão difícil trazer para as telas algo que já foi confirmado pelos criadores? A princesa Diana é de Temiscira, terra de amazonas e habitada exclusivamente por mulheres. Isso já serve como uma razão suficiente para confirmar que qualquer relacionamento antes de sua história com Steve Trevor só pode ter sido com uma mulher”, disse Gianna Collier, autora da petição, que é formada em cinema.
A continuação de “Mulher Maravilha” foi confirmada para 2019, e a diretora Patty Jenkins se tornou a mulher mais bem-paga a comandar um filme. Os fãs mais ansiosos poderão ver Gal Gadot nos trajes da heroína em “Liga da Justiça”, em novembro, e no solo de The Flash.
Bahia.Ba
