Estados perdem R$ 109 bi de ICMS e 12 elevaram impostos; a Bahia é um deles

Foto: Agência Brasil

Uma nota técnica emitida pelo Comitê dos Secretários de Fazenda (Comsefaz) afirma que os governos estaduais estimam que as leis aprovadas no ano eleitoral pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para reduzir o ICMS de energia elétrica, combustíveis e telecomunicações geraram uma perda de arrecadação de até R$ 109 bilhões nos 12 meses encerrados em junho deste ano. Energia elétrica, combustíveis e telecomunicações respondiam por um terço da arrecadação do ICMS estadual.

Embora a queda de arrecadação do ICMS de julho de 2022 a junho de 2023 seja de 6% em termos nominais, o que representa cerca de R$ 40 bilhões, a queda efetiva é superior a esse valor. Os estados argumentam que, se a arrecadação tivesse crescido no mesmo ritmo do PIB nominal, a perda chegaria a R$ 102 bilhões. Se o crescimento tivesse mantido o ritmo do aumento da base do imposto, a receita seria R$ 109 bilhões maior.

De acordo com a nota técnica, a alíquota para compensar totalmente as perdas estaria em torno de 21% e 22%, mas a maioria dos estados que elevaram o tributo em 2023 levaram o ICMS para 19% ou 20%, o que representou cerca de 55% da receita perdida. No início de 2023, houve aumento de imposto em 12 estados (AC, AL, AM, BA, MA, PA, PR, PI, RN, RR, SE, TO). Outros já aprovaram novas alíquotas para 2024.

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