“Entrei no grupo para isso”, confessa assassino de jovem que ofereceu carona

Nesta sexta-feira (3), três suspeitos de participar da morte de Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, foram presos no interior de São Paulo. A garota foi achada morta ontem (2), um dia depois de desaparecer após viajar levando na carona um desconhecido.

De acordo com o tenente Taparo, da Companhia de Ações Especiais da Polícia Militar (Caep), em entrevista ao Diário da Região, Jonathan Pereira do Prado confessou o assassinato da jovem, e disse que entrou no grupo de caronas no WhatsApp já pensando em cometer o crime.

A carona foi marcada com Kelly no grupo. A jovem era moradora de Guapiaçu, em São Paulo, e iria passar o feriado com o namorado, o engenheiro civil Marcos Antônio da Silva, 28, em Itagagipe, no interior mineiro. Ela costumava combinar caronas entre as cidades, dividindo os custos.

Segundo o namorado as caronas eram combinadas com segurança. A jovem costumava mandar para ele uma foto da pessoa que estaria no carro. Porém, nesta carona ela acabou combinando pelo celular e não mandou a foto antes. A viagem foi combinada com uma mulher que afirmou que iria com o namorado. Mas na hora da viagem, somente o acusado estava no ponto de encontro. Ambos viajaram sozinhos.

Kelly fez seu último com a família às 19h23, quando ela parou para abastecer em um posto na BR-153, em Nova Granada. Um minuto depois foi a última vez que ela ficou online no WhatsApp.

O carro da jovem foi encontrado abandonado, sem pneus e rádio, no interior de São Paulo. Após, seu corpo foi localizado à beira de uma usina entre Frutal e Itapagipe, em Minas Gerais, seminu, com a cabeça mergulhada na água. Ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.

Total
0
Shares
Outras
Total
0
Share