Dez dias após ter sido declarada vencedora do reality BBB17, a gaúcha Emilly Araújo confessa não ter tido uma noite completa de sono. “O máximo que eu dormi foram quatro horas e não tenho tempo nem para comer, tanto que já emagreci uns três quilos, mas estou vivendo um sonho”. Nesse meio tempo, a mais nova milionária deu uma passadinha em sua cidade natal, Eldorado-RS, e foi à delegacia de Atendimento à Mulher para prestar depoimento sobre a investigação de agressão envolvendo seu namorado no programa, Marcos Harter. A ex-BBB revelou que pretende ter uma conversa com o ex-brother, “o futuro a Deus pertence”, porém adianta que não pretende se envolver com alguém: “Meu coração está tranquilo”. “Desejo tudo de bom para ele e quero que seja feliz, assim como eu estou feliz. Não tenho mágoas.
Sou grata a tudo o que ele fez por mim, mas, no momento, estou focada nos meus planos de ser atriz” e sobre ter sido chamada de “deslumbrada” após anunciar sua carreira como artista, esclarece: “Foi sonhando que eu cheguei até aqui, não sou deslumbrada, sou sonhadora”. A única reflexão que Emilly diz ter feito é a de escutar mais. “Não me arrependo de nada, mas seria menos explosiva. A Emilly de hoje sabe ouvir”, confessa. Amando a vida de famosa, a gêmea de Maila afirma que vai usar o dinheiro do prêmio para melhorar a vida da sua família. O pai pediu demissão da empresa em que trabalhava para viver com as gêmeas, a filha mais velha e o neto de 4 anos no Rio de Janeiro.“Para onde eu for, eles vão comigo. Quero continuar ter uma vida simples, mas proporcionar algo melhor para a minha família e dar uma escola boa para o meu sobrinho. Essa é a minha prioridade”. E assim, Emilly pensa em deixar no passado a vida humilde em Eldorado. “Meu pai trabalhava como técnico mecânico e sustentava a casa ganhando salário de menos de R$ 2 mil. Nunca passei fome, mas tivemos uma vida dura. Somos pobres. Tanto, que comecei a trabalhar com 16 anos como vendedora e sempre estudei em escola pública”. Emilly contou um pouco do que levou ela a tentar entrar no “BBB”, “Quando a minha mãezinha morreu, eu estava desesperada procurando emprego, até que surgiu o programa”, lembrou. A mãe da gaúcha faleceu de úlcera um mês antes de ser confinada.
(Bahia.Ba)
