Diante do complexo e grave quadro gerado pela pandemia do novo coronavírus, o bispo da Diocese de Amargosa, na Bahia, Dom Valdemir Ferreira, após ouvir os padres membros do conselho presbiteral, em reunião extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira, dia 18, em Amargosa, determinou que ficam suspensas, no território da Diocese de Amargosa, a administração dos diversos sacramentos, procissões, caminhadas penitenciais, festas de padroeiros, encontros pastorais, grupos de orações e funerais.
Dom Valdemir também orientou que:
1 – As igrejas, conforme o costume e possibilidades, deverão permanecer abertas para oração e visitação pessoal;
2 – As secretarias paroquiais deverão continuar com sua rotina de atendimento, atentando para os cuidados e orientações das autoridades sanitárias;
3 – Recomenda-se o incremento da oração da família e a realização dos círculos bíblicos com a leitura da palavra de Deus;
4 – Com uma equipe mínima necessária, as celebrações das missas, sobretudo em dia de domingo, acontecerão de portas fechadas, porém, com a transmissão dos variados meios de comunicação, enquanto possível, favorecendo o acompanhamento das pessoas.
5 – A semana Santa com sua especial e própria programação, será analisada posteriormente.
6 – Conclamamos que esse tempo seja vivido em espírito de oração, suplicando ao Deus da vida e da esperança, pela pronta recuperação dos enfermos, a proteção de suas famílias e dos profissionais de saúde.
7 – Ficam suspensos os mutirões de confissões, porém, atentando-se para o cuidado com o atendimento pessoal, conforme as condições o permitirem; e,
8 – O Atendimento e a visita aos enfermos levarão em conta o real estado de saúde do fiel, preservando sua integridade física, bem como, do sacerdote e/ou do ministro extraordinário da Comunhão Eucarística.
Dom Valdemir ressalta que todas essas suspensões e orientações foram tomadas em consonância com as normas Canônicas e Litúrgicas, e com as autoridades municipais, estadual e federal, tendo em vista o bem comum, a defesa da vida e a dignidade humana.
Fonte: Tribuna do Recôncavo